quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Resenha do livro: O som do amor - Jojo Moyes



Autora: Jojo Moyes
Páginas: 304
Ano de edição: 2016
Editora: Intrínseca

Resenha


Isabel Delancey é uma jovem viúva, musicista e com dois filhos(uma menina e um menino). Isabel nunca foi o tipo de esposa dedicada totalmente a casa e aos filhos. Sempre tivera uma babá para cuidar das crianças enquanto ela se dedicava a carreira. 
Porém, após a morte de seu esposo e com muitas dívidas para pagar, ela se viu totalmente perdida e sem saber qual rumo tomar. 
Porém sua filha Kitty, é quem cuida da casa e mantém as coisas em ordem, enquanto sua mãe vive ausente e perdida em seu próprio mundo. 
Isabel sabe que as coisas vão mudar, era o marido quem cuidava das contas e das finanças, aliás, ela nunca precisou se preocupar com nada e nem com os filhos. 
Ela sabe que não terão condições em continuar na mesma casa, mantendo o mesmo padrão de vida;e sabe também que é preciso tomar uma decisão urgente. É aí que as coisas começam a mudar.
Confesso que a leitura no início foi bem devagar, a história não me prendia. Isabel é aquele tipo de personagem que a gente pega ranço, não tem amor próprio, não vai em busca de seus objetivos e acaba se afundando mais...
A vida deles está prestes a mudar, Isabel recebe uma casa de herança de um parente distante. Ela sabe que é a única oportunidade que tem para ela e as crianças, e então ela vende a antiga casa e eles se mudam para a casa espanhola.
A casa espanhola é uma linda casa, era na verdade, com muitas obras para se fazer, ela se pergunta se fez realmente a coisa certa, trazer os filhos para um lugar ao qual eles não conhecem, viver em uma casa quase caindo aos pedaços. 
E, então Matt um vizinho muito simpático, se dispõe a fazer as obras da casa; e Isabel não sabe que Matt e a esposa desejam com unhas e dentes mais do que tudo, a casa espanhola. Isabel terá que enfrentar uma longa batalha, para conseguir reconstruir a sua vida e a vida de sua família; e então, acontece algo tremendamente assustador...  

"Descobri que uma casa podia ser o auge dos desejos de alguém, um reflexo de como as pessoas se viam, de como desejavam se ver. Descobri que uma casa - apenas tijolos, cimento, madeira, talvez uma pequena extensão de terra - podia ser uma obsessão." 

   

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