sábado, 12 de outubro de 2013

Poemas de Vinícius de Moraes

      Soneto do amigo
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Vinicius de Moraes


      Poética
De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.

A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.

Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem

Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
– Meu tempo é quando.
Vinicius de Moraes

Poemas de Pablo Neruda

                      Sê
Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.

Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.
Pablo Neruda



Saberás que não te amo e que te amo
posto que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem uma metade de frio.

Eu te amo para começar a amar-te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo ainda.

Te amo e não te amo como se tivesse
em minhas mãos as chaves da fortuna
e um incerto destino desafortunado.

Meu amor tem duas vidas para amar-te. Por isso te amo quando não te amo e por isso te amo quando te amo.
Pablo Neruda

Resenha do Livro: "Morte na Flip"

Morte na Flip
272 páginas
Ano: 2012
Editora: Bússola
A Cidade de Palmyra lotada de turístas e visitantes. Toda aquela calmaria acabara quando estava prestes a começar uma das maiores festas literárias do mundo, a Flip. Com dezenas de convidados ilustres, autores, escritores... O Delegado Joaquim Dornelas se viu diante de uma profunda preocupação: quanto mais cheia a cidade, maior seria o risco de um desastre, ou até mesmo assassinatos acontecerem; porém este era o último pensamento de Dornelas.
Naquela noite, após o fim de seu expediente (que pra mim nunca tinha fim) rs, Dornelas saiu, e andando observava cada movimento, turístas perdidos com mapas nas mãos, a cidade lotada, as luzes acesas, comércios abertos, um infinito de informações a sua volta. Quando de repente, Dornelas avistou um barco ao longe, com o Marinheiro e uma mulher, ele tentou acenar e pedir para que voltassem, mas estava distante de mais, e não o ouviram.
A partir daquele momento, Dornelas farejou algo. Algo que ele não sabia explicar, seria um faro de delegado? Uma intuição de que uma tragédia estaria prestes a acontecer??
Dai,então Dornelas se vê diante de um assassinato triplo, onde numa mais nova aventura, rodeada por seus colegas de trabalho, e mais novos personagens.Uma história incrível, com muita emoção, romance, perigo, suspense e muita adrenaina.

E se você ficou curioso para ler este livro, aproveita também e confira a Resenha de Réquiem Para Um Assassino AQUI, do mesmo escritor Paulo Levy.


  
                                             Comentários Adicionais:
Sempre gostei muito de ler livros de diversos temas, histórias...Sherlock Holmes entre outros.
Mas honestamente? Dentre todos, Morte na Flip, e Réquiem para um Assassino, sem dúvidas, são os
melhores e mais interessantes que já pude ler.
Dornelas e sua famosa barra de chocolate ao leite, com certeza, ficarão na história...

É isso galera!! Super Indico, esses dois livros!

Para Comprar Réquiem Para Um Assassino e Morte na Flip CLIQUE AQUI

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